quinta-feira, 12 de julho de 2012

Poção do amor



Texto


Poção do amor

Com estilete dourado

direciono o sangue das veias
ao caldeirão por rubis cravejado.

Lagartos, escorpiões, mente insana,

aranhas e suas intrincadas teias,
pitadas de malvadez humana...

Ao som de mantras remexo e bebo.


A coruja observa, antevendo o cio.



Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2010 – 23h11
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz

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