quinta-feira, 12 de julho de 2012

Apelo




Apelo
 Salva-me deste porto seguro
onde meu som silenciou às alvoradas
e os olhos anoiteceram às escusas do Infinito

Salva-me deste porto seguro
de onde clamo socorro pelas brumas da noite
sacudindo as luzes que ainda restam de mim.

As terras que me seguram são infernos.

Leva-me para as nuvens de onde pensarei cair.



Rio de Janeiro, 20 de março de 2011 - 2h40

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